Querida, obrigado por vir
O sono é, às vezes, tão medonho
E como não pudemos nos despedir
Vieste visitar-me em sonho
Encontrou-me com o coração ferido
O olhar distante, à procura de respostas
E, como sempre, ofereceu-me o ombro amigo
De um jeito que só se dá quando se gosta
Sobre meus ombros as mãos que hoje são asas
Serenos lábios soprando as palavras certas
O infinito é sua próxima parada
E então me dizes que bem tu estás deveras
Querida, obrigado por vir
Ainda em sonho me fazes sorrir
Rafael da Silva Moreira e Dupreiy O. Moreira